Sinopse:
Uma nova história da aclamada série de thrillers, protagonizada por Thóra Gusmundsdóttir. Uma brilhante prestação na escrita policial. A multipremiada islandesa Yrsa Sigurdardóttir, autora de bestsellers regressa com novo livro, considerado pelo britânico Sunday Times como o policial do ano. 
Um jovem adulto com síndroma de Down foi condenado por ter ateado fogo às instalações do lar de cuidados continuados em que vivia, provocando um incêndio que causou cinco mortos. Porém, um dos ocupantes da ala psiquiátrica de segurança em que agora se encontra vai contratar Thóra para provar que Jakob está inocente. 
Mas se não foi Jakob o autor do crime, quem será? E de que forma é que o múltiplo homicídio estará ligado à morte de uma jovem mulher por atropelamento e fuga?


Críticas:
«Yrsa Sigurdardóttir está no topo da ficção policial nórdica.»
The Times

«Alguém para Tomar Conta de Mim acaba de sair e já valeu a Yrsa Sigurdardóttir o rótulo inevitável de “a resposta islandesa a Stieg Larsson”.»
The Independent

«Um romance negro e brilhante. Duro, mas comovente, com uma intriga e personagens invulgares.»
Sunday Times


Opinião:
O prefácio desta obra começa com a apresentação de uma das personagens. Berglind está de baixa médica e tem andado muito perturbada. Há uns anos solicitou os serviços de Magga como Baby-sitter, para poder comparecer numa ceia de Natal e esta a caminho de sua casa foi vítima de um atropelamento e fuga. Depois de alguns acontecimentos estranhos em sua casa, concluiu que ela e a sua família estão assombrados pelo espírito de Maga. A sua casa foi exorcizada por um padre e um bispo, e durante algum tempo pareceu que tudo tinha voltado ao normal, entretanto os fenómenos estranhos retomaram e Berglind cada vez está mais angustiada.

No primeiro capítulo conhecemos a advogada Thóra e ficamos a par do caso que ela vai investigar e resolver. O cliente que a contratou foi Jósteinn, que depois de alguns crimes cometidos foi julgado e condenado, está há oito anos numa Unidade Psiquiátrica de Segurança de Sogn. Engane-se quem pensa que Jósteinn contratou Thóra para o defender. Este contratou-a para reabrir um caso ainda recente, em que o condenado é Jakob (que tem síndrome de Down), acusado de um incêndio que vitimou 5 pessoas.

Nos capítulos seguintes vão sendo apresentadas diversas personagens e vamos acompanhando a investigação de Thora.

Ao lermos os dois primeiros capítulos suscita-nos uma certa curiosidade… Mas que relação estas duas personagens podem ter? Temos uma personagem desesperada porque é assombrada por um espírito, e temos outra personagem que tem de descobrir o que aconteceu num misterioso incêndio e se Jakob é realmente inocente.
Só nos capítulos finais é que esta curiosidade é resolvida, mas até lá chegarmos vamos ficando cada vez mais empolgados com este caso, mais envolvidos e com a nossa curiosidade totalmente espicaçada. Por vezes pensamos que este caso é impossível ser resolvido, mas entretanto “achamos” que temos a solução, e andamos neste misto impossível resolver/já sei o que aconteceu, impossível resolver/já sei o que aconteceu, praticamente até ao último capítulo. Adoro quando isto me acontece durante a leitura de uma obra!!

Durante a investigação de Thóra vamos tendo conhecimento ao de leve, da situação de recessão na Islândia, bem como das pessoas com síndrome de Down, síndrome de encarceramento, autismo, em estado semicomatoso e com problemas de epilepsia. Vamo-nos apercebendo o quanto as pessoas com alguma deficiência são descriminadas e mal compreendidas, o que causa uma certa revolta e tristeza.

Achei “hilariante” a ideia da autora dar um certo toque de “fenómeno assombroso” no final da obra, quando tudo já parecia resolvido.

Foi a primeira obra que li desta autora, “achei-a” de tal forma genial, que já estive a investigar outras obras a adquirir em breve, para me deliciar com a sua leitura.

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